Convidado Coach - Antonio Costa
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Convidado Coach - Antonio Costa


Síndrome do amor negativo; comportamento consciente e inconsciente, perdão; aceitação...

Hoje meu grande amigo Antonio vem com tudo tratando de assuntos extremamente pertinentes de uma forma muito bacana.

Esse grande cara, foi uma das primeiras pessoas que conversou comigo durante nossa formação em Professional and Self Coaching.

Sempre alegre e com seu jeito irreverente, ele conquista as pessoas ao redor, sendo isso que mais me chamou atenção nele.

Apaixonei-me pela pessoa que é quando em um momento ele abriu seu coração e permitiu àqueles que o ouviam a experiência de conhecer sentimentos de um homem espirituoso e apaixonado pela vida.

Antonio, saiba que eu o amo e admiro muito. Sua cabeça jovem e sua alegria são qualidades que você deve manter em qualquer momento, mesmo naqueles que te considerem inadequado. Afinal, o melhor jeito de sermos adequados, como você bem sabe, é se formos assim conosco mesmo.

Parabéns pelo seu texto, gostei muito do tema e acredito 10 que vai agregar muito para todos aqueles que lerem.

À vocês, leitores, leiam com atenção e reflitam internamente sobre o tema.

Antonio Costa


Sou Antonio Costa, formado em  Professional & Self  Coaching pelo IBC (Instituto Brasileiro de Coaching).

Exerço a função de gerente no ramo de vendas de tecidos importados, sendo a minha formação anterior na área de Estilismo pelo SENAC/SP.

Nas horas "vagas" gosto de escrever para refletir mais e melhor a respeito da nossa condição humana, visando o crescimento em direção da espiritualidade.

Primeiramente, quero agradecer ao meu amigo Tiago que cedeu esse espaço no seu blog para expor parte das minhas reflexões cotidianas.

Tiago, OBRIGADO!

Quando ele me convidou, imediatamente pensei: o que vou escrever?

Pensei um pouco, pesquisei um assunto e até que enfim, então, cheguei nesse texto.

Começo fazendo uma pergunta:

O que está por trás de uma escolha?

Seja ela consciente ou inconsciente?

Vamos começar entendendo o que é uma escolha consciente. Exemplo: vou casar com a Maria, porque eu a amo e ela é a mulher que desejo para viver junto, e que seja por toda a vida.

Essa é uma escolha consciente, feita de livre e espontânea vontade.

Já uma escolha inconsciente, começa  involuntariamente desde o útero da mamãe, quando já assimilamos e desenvolvemos ações e reações dela, que poderão nos "afetar" por toda a nossa existência no mundo lá fora.

A psicóloga polonesa Alice Miller em seu livro ainda não traduzido para o português "For Your Own Good", que ao pé da letra significa "Para o Seu Próprio Bem", fala a respeito quando investigou a negatividade de Adolph Hitler até a sua infância e mostrou como ele foi negativamente programado para se tornar capaz de cometer terríveis atrocidades contra a humanidade.

Acredite, a principal influência foi exercida pelos pais dele.

Consideremos, então, ser esse um exemplo radical, OK?

Todavia, não cometamos o equívoco de que nossos pais são os culpados. Acredite, foi sem intenção que nos programaram e, embora sendo a causa, não são eles os culpados.

"Todos somos culpados por nossos comportamentos negativos e, ainda assim, nenhum de nós é culpado", afirma Bob Hoffman.

Isto é passado de geração em geração.

Para ele, Bob Hoffman, que classifica esse assunto como a Síndrome do Amor Negativo, isso é muito comum nos nossos dias e, portanto, na contra mão da tragédia eminente, apesar de velada, é imperativo que descubramos e desenraizemos as fontes do Amor Negativo que levam a comportamentos dolorosos e destrutivos.

Agindo assim, talvez possamos ajudar a motivar as crianças de hoje, que serão os líderes de amanhã, a levar a humanidade por um curso sempre mais positivo e construtivo.

Agora, como proceder? Como fazer para verter? A boa nova é que há como se livrar desses padrões.

Já que são aprendidos, podem ser desaprendidos!

Ao abrigar essas mentiras adotadas (atitudes negativas), por exemplo, "meu amor tem limites", "eu não quis ter você" ou "você é do sexo errado", encobrimos e obscurecemos nossa essência básica e verdadeira: o amor e a paz interior.

Obscurecimento não é esquecimento! Podemos reivindicar nosso inato e positivo eu real e criar uma vida melhor.

Nossos problemas começaram a partir do momento em que fomos concebidos. Ainda bebês recém-nascidos, tínhamos o direito de receber um fluxo contínuo de amor incondicional de nossa mãe e de nosso pai.

A maioria não recebeu este amor.

O resultado é que passamos a sentir que nossa essência, quem somos de modo inato, não é boa, não é digna de ser amada.

Assim consideramos nossos pais, de quem somos dependentes, como modelos/referências de como devemos agir e sentir, para receber o amor deles e o compulsivo uso destes traços nossas vidas todas.

Se nos encontramos sobrecarregados pela programação negativa, então foram eles, nossos pais que, inadvertidamente ou não, causaram nossos sentimentos de incapacidade de amar, através da programação infantil deles.

Somente quando formos capazes de perdoar nossos pais, experimental, emocional e intelectualmente, no mais profundo nível de nosso ser, poderemos então nos perdoar e encontrar a paz interna.

Vamos precisar então de uma dose extra de coragem e vontade para alcançar essa alforria.

Certamente valerá a pena!

Como vou me livrar desses grilhões?

Terei que me encarar e me desafiar. Pedir ajuda.

Teremos que chegar a um profundo senso de compreensão sem condenação e de aceitação pelas crianças que nossos pais foram um dia.

Como reagimos na prática de forma negativa?
  1. Imitamos e adotamos os comportamentos, humores e atitudes deles na esperança de que nos amem se formos iguais a eles.
  2. Em algum nível, sabemos que os traços negativos deles não nos trazem felicidade e, contudo, sem consciência, os usamos vingativamente para magoá-los e puni-los. Esta é a nossa revanche vingativa por não termos recebido o amor e aceitação consistentes de nossos pais, que era nosso "direito".
  3. Sentimos culpa pelo que fizemos para magoar nossos pais e vergonha por sermos essencialmente maus e, então, nos punimos por compulsivamente continuar a usar os traços que só fazem sofrer, a nós e aos outros, e nos sentir mau.

Amor Negativo é lógica ilógica, senso sem sentido, sanidade insana e sadomasoquisticamente verdadeiro, conclui Bob Hoffman.

Por que, então, mais alguém optaria por este comportamento?

O Amor Negativo é uma situação sem saída. Só podemos vencer se perdermos.

Por ser adotada, assim como qualquer coisa adotada, ela pode ser "desadotada". Não é inata.

Agindo e consentindo a transformação, poderemos ser totalmente livres para aceitar, perdoar e amar os adultos em que eles se tornaram.

Quando alcançarmos esse nível de evolução, libertar-nos-emos do comportamento negativo compulsivo e encontraremos aceitação, perdão e amor por nós mesmos.

Obrigado,

Antonio Costa
(11) 99138-3290




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